sexta-feira, 11 de julho de 2014

A HORA E A VEZ DOS PETS – 2


"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que, quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." - Arthur Schopenhauer, filósofo alemão



Dando continuidade à matéria da semana passada, reflitamos um pouco sobre as mudanças de posicionamento e atitudes, em relação aos animais domésticos. O valor movimentado com a comercialização de animais, ainda é um dado muito significativo. Afinal, não é qualquer mercado que faz circular cerca de R$ 1 bilhão por ano!


Na contrapartida, aumenta cada vez mais o número de adoções, tanto de filhotes, quanto de animais adultos. A conscientização da população é um trabalho de longo prazo, que felizmente conta com um exército de voluntários. A adoção é verdadeiramente um ato de amor. Todo cuidado e dedicação dispensados a estes seres indefesos, se transformam em mais amor – num círculo virtuoso, extremamente gratificante.



Os centros de controle de zoonoses dos municípios procuram promover, regularmente, campanhas de adoção e conscientização, incluindo vacinação, tratamento, identificação e castração dos animais. Foi-se o tempo em que cães e gatos eram deixados à própria sorte, como se fosse algo normal e natural. Desde 2008, com a aprovação da lei estadual 12.916, no estado de São Paulo, ficou proibida a matança indiscriminada de cães e gatos saudáveis, nos centros de controle de zoonoses, canis públicos e congêneres. Assim, esses animais passaram a ter outra chance de vida, melhor e mais saudável. Ainda há muito a ser feito, mas a instituição de políticas públicas nos municípios, em convênio com o governo do estado, tem possibilitado progressos significativos. A abrangência da lei e os resultados que ela tem trazido aos municípios paulistas, fez com que já fosse adotada em outros 12 estados.
As regras de adoção podem variar de acordo com o município, mas seguem critérios parecidos. O interessado em adotar passa por entrevista com funcionários do setor de adoção. O adotante precisa ser maior de idade e registrar o animal em seu nome. É necessário apresentar CPF, RG, comprovante de residência e pagar uma taxa municipal. Para o transporte é preciso levar coleira e guia para cães e caixa de transporte para gatos.



Muitas ONGs (organizações não governamentais) idôneas e confiáveis, além de ativistas, estão se dedicando a esta causa, tentando suprir as lacunas deixadas pelos serviços públicos. Nas redes sociais, muitos grupos e comunidades se propõem a viabilizar adoções. Mas fica o alerta para possíveis aproveitadores, que infelizmente existem em todos os setores da sociedade. A informação é fundamental para que o processo de adoção responsável seja bem conduzido. Busque recomendações, se informe, esclareça dúvidas. Amor e companheirismo podem estar mais perto e mais acessíveis do que se imagina. Adotar é tudo de bom!
















           


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